Na atual conjuntura do agro, o custo de produção hoje é um assunto muito sério pela alta do preço dos fertilizantes, mas o que fazer? Você conhece a ferramenta da Alocação da Lucratividade? Veja como a implantação desta metodologia pode auxiliar você e sua atividade neste momento mais critico.
Várias respostas e caminhos estão sendo tentados e uma redução no uso deste insumo e consequentemente a produtividade e a rentabilidade para o produtor é resultado quase certo.
Dentro de todo este cenário, a prática da Alocação de Lucratividade e Atividades, deve ser uma das principais respostas buscando resguardar a rentabilidade do produtor rural.
O Efeito Fertilizante
Considerando todos os fatores de produção das atividades agropecuárias os fertilizantes são o elemento de maior importância, inicialmente como custo mas principalmente pelo seu efeito direto sobre a produtividade e rentabilidade do produtor rural.
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Em um primeiro momento, pode-se pensar que implica diretamente e exclusivamente sobre as atividades agrícolas como milho, soja, frutas, hortaliças etc…
No entanto não devemos nos esquecer que a base de raçoes para os animais, que são a expressão da atividade pecuária, estão diretamente ligados ao uso de produtos agrícolas para sua confecção.
Dentro desta nova realidade a alocação da lucratividade é a principal ferramenta para o melhor desempenho geral.
Sendo assim, a elevação do preço do fertilizante impacta todas as cadeias do agronegócio de forma direta no caso das culturas agrícolas ou indireta para a pecuária.
Além do efeito sobre as atividades agropecuárias, devemos lembrar que o elemento final de toda cadeia de valor do agronegócio, o cliente, ira receber todo o impacto destes custos do fornecimento destes fertilizantes.
Ainda sobre os clientes, estes que no final são pessoas como eu e você, sofremos atualmente uma alta significativa do índice de inflação tendo atingido o nível dos dois dígitos impactando diretamente a capacidade de compra e dependendo ainda da classe social e principalmente o nível de gastos e índice de endividamento, poderá sofrer uma maior limitação na aquisição destes produtos das cadeias do agronegócio.
O Perfil Agro
Diferente de outras atividades econômicas, o agro possui suas características próprias que difere em suas necessidades de outros setores da economia.
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Pensando nesta atividade como um todo, é a única na economia onde o produtor implanta sua área sem ter claro as condições de mercado quando o produto estiver finalizado, e assim uma continua incerteza do plantio, chegando a colheita e finalizando com a comercialização.
Para completar, uma vez implantada a área e a cultura e havendo qualquer revés que leve a interrupção, neste momento ocorre a perda total de todos os insumos empregados e o retorno e reimplantação da cultura do zero, implica na aquisição de novos insumos, ou seja, recomeçar com prejuízo.
Como pode-se observar, ao contrário do que muitos pensam, esta realidade demonstra o alto risco e muitas vezes com problemas de remuneração de diversas atividades agropecuárias fruto da queda da rentabilidade seja por problemas climáticos ou de mercado.
Dentro deste novo cenário de forte encarecimento dos fertilizantes, sendo o principal item de custo em um sistema de produção, os desafios mostram-se grandes e fortes para mais um ano agrícola e a alocação de lucratividade surge como ponto importante para desenvolver um melhor rendimento da atividade de forma global.
Quais Soluções?
Dentro deste cenário que se mostra inicialmente como um perfil extremamente negativo, o produtor rural e toda cadeia do agronegócio, trabalha intensamente na busca de soluções para reduzir este impacto sobre o setor.
Em um primeiro momento diversos produtores já pensam na possibilidade em reduzir o nível de adubação em suas culturas, no entanto deve-se observar o nível e intensidade desta queda, uma vez que promovera um impacto direto sobre a produtividade e consequentemente sobre a rentabilidade da atividade.
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Outras vias vêm sendo levantadas e aplicadas, buscando contornar este problema que não parte de uma suposição, mas em fatos reais e presentes no dia a dia do produtor.
Um dos principais pontos é estabelecer a melhor alocação de produtividade de sua atividade como um todo.
Entre estas inúmeras práticas, esta o uso de bioinsumos e em particular os biofertilizantes, como forma de reduzir o impacto destes custos, mas basta saber o quanto este setor esta pronto para atender toda esta demanda do setor agropecuário.
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Uma outra via a ser desenvolvida é o trabalho na melhoria de todo conjunto de culturas, não somente pelo foco nos insumos, mas principalmente em planejamento.
No conjunto de culturas existem a variação da lucratividade a cada ano em função da situação do mercado e sua oferta e demanda e por isto estabelecer o melhor arranjo, buscando a melhor alocação de lucratividade.
Nesta via, no momento que vivemos logicamente não ira resolver o problema mas com certeza ira reduzir o impacto sobre a atividade.
Dentro desta categoria, deve-se analisar e implantar de forma positiva a prática do estudo da Alocação de Atividades como forma de promover maior segurança neste período mesmo com a expectativa de uma rentabilidade mais reduzida.
A Alocação de Atividades
A Alocação de Atividades parte do ponto, que busca a melhor participação percentual de diversas culturas e cenários que proporcione o ponto máximo de rentabilidade para a unidade de produção geral.
Sendo assim, o melhor arranjo destas atividades em função das condições de mercado naquele ano, estabelece a melhor alocação de lucratividade para o produtor.
Este estudo parte do ponto da analise histórico de custos, rentabilidade e preços chegando a melhor participação de cada cultura na composição geral, atingindo assim o objetivo de maximizar a lucratividade do conjunto final.
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O processo de Alocação de Necessidades envolve levantamento, gerenciamento e a implantação dos seus 7 passos.
Neste cenário que vivemos, como já foi dito a Alocação de Atividades não resolvera a possível queda da rentabilidade atual, mas com certeza reduz o seu impacto.
Outro fato positivo da aplicação desta prática e a continuidade nos demais anos futuros que aguarda-se em posição mais favoráveis, trazendo o beneficio da continua evolução do processo e da sua rentabilidade, ampliando a captação de recursos criando uma reserva para uso naqueles anos que venham ocorrer cenários negativos como o que vivemos atualmente.
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Desta forma, a Alocação de Atividades tem o potencial de melhoria do resultado, mesmo em momentos mais críticos e ainda a possibilidade de rever e aprimorar todos os seus processos e traduzindo em um melhor resultado final.